segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Uma área em crise comunicacional permanente

A trágica morte do actor australiano Health Ledger em Nova Iorque, contribuiu, por arrasto, para o início de uma campanha de imagem negativa contra o Stilnox (também em Portugal com este nome), um medicamento desenvolvido e comercializado pela multinacional farmacêutica Sanofi Aventis.

Trata-se de um produto destinado ao tratamento de curto prazo de insónias, isoladas ou associadas com estados de ansiedade e outros quadros psiquiátricos (consultar http://www.infarmed.pt/) e que foi encontrado junto ao actor.

Algumas das notícias divulgaram a presença da caixa de medicamento no local, levantando novamente a temática da segurança medicamentosa e provocando uma situação de crise comunicacional com potencial risco elevado. A companhia já veio dizer (e com razão) que não é apropriado neste momento promover qualquer tipo de associação entre o medicamento e a morte do jovem actor mas o que é certo é que esta situação já começou a provocar algum stress na equipa de Comunicação e Relações Públicas da companhia (central e EUA). Aqui estamos perante, mais uma vez, a dicotomia de comunicação que coloca na balança "o que é" e "o que parece ser".

Efectivamente e no que concerne a processos de gestão de crise, a área da Saúde não dá descanso. Até porque este tipo de situações tendem a espalhar-se à escala planetária a uma velocidade estonteante e as consequências podem ser verdadeiramente letais.

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