A Johnson & Johnson (J&J) acaba de processar a Cruz Vermelha Norte-Americana pela utilização da cruz vermelha (registado oficial J&J's) em kits de primeiros socorros e luvas médicas, ambos vendidos a grande público (notícia Reuters).
A multinacional farmacêutica solicitou a entrega de todo o resultado das vendas dos vários produtos enquanto que os representantes da Cruz Vermelha consideraram esta uma acção obscena já que o dinheiro "destina-se a acções humanitárias".
Alguns factos interessantes:
Fundação da Cruz Vermelha Norte-Americana - Maio de 1881.
Início da utilização do símbolo da cruz vermelha pela J&J - 1887.
Numa altura em que as grandes companhias farmacêuticas renovam o seu posicionamento e tentam melhorar a sua imagem perante o grande público, humanizando conceitos e ideias, esta acção da J&J constitui-se como um pequeno desastre de Relações Públicas, que certamente terá importantes repercussões a médio o longo prazo no valor institucional da companhia.
Resposta oficial da J&J
http://www.jnj.com/news/jnj_news/20070809_081717.htm
terça-feira, 28 de agosto de 2007
A melhor ideia de marketing da década?
Recentemente a Janssen resolveu lançar nos Estados Unidos uma das mais ilógicas peças de marketing de que há memória: sacos de pipocas para fazer em casa, com o nome do um dos seus produtos mais conhecidos (Risperdal).
É necessário puxar (e bem...) pela imaginação para conseguir fazer a ponte entre pipocas e um medicamento antipsicótico, aprovado para tratamento de patologias como a esquizofrenia e doença bipolar. Eu sei que estamos a atravessar um período em que vale tudo para impressionar os respectivos clientes mas objectos promocionais como este indiciam que alguns profissionais da indústria farmacêutica precisam urgentemente de renovar conceitos e estratégias.
Pelo menos a embalagem informa que as pipocas "contains no active drug"....
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